quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Complex-Idade

Sem nexo, ações involutivas
Destroem,
Guerreiam contra a própria
Identidade.

O ser se perde de si mesmo.
Fica a êsmo sem sorriso.
Busca o encontro,
sem jeito, sem fala,
Não quer, não sabe,
Não reconhece seus pares.

Ao outro, agride,
Seu jeito, sua fala...
Anseio profundo,
tamanho do mundo,
Se instala.

Dois seres antigos,
outrora amigos,
Na concha da vida
Perderam o embalo.

CLARA LUA, 03/01/2014.
Série Outono, São José dos Campos.


quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Composição

COMPOSIÇÃO



E se, a meu favor
as vozes do infinito
lançassem seu olhar;
também num ímpeto,
seu grito...



E ao caminhar co’a dor,
pudesse eu descansar em
óptico-mirante que reflete
a imagem virtual, o mapa do meu ser,
a luta desigual, o meu real não ser...



E em sonoro contra-tempo,
feridos fossem meus ouvidos ao aviso,
de quão inútil é contradizer-me, a mando
do material, do urgente, do ato inconseqüente
de esquecer-me por causa inoportuna...



Ah! Na plenitude dO que sabe,
maiores forças eu teria; um raio
luminoso de mim emanaria, e em
tudo harmonizada, meu agradável
som , seria Sinfonia.


Clara Lua/2008

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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Série Outono

Você que está lendo esta série de pensamentos ou de poesias de vários autores inclusive minhas como Clara Lua, responda o que vc gosta de fazer que lhe dá a sensação de conhecer-se melhor?

Eu, mulher divergente

Mulher afronta

Mulher sem medo

Na exposição exaustiva

Da agressividade suave

Das palavras corriqueiras

Das confusas existentes

Dos caminhos que querem

Que eu siga

O sinal vermelho do olhar



As setas para as certas

Vou para onde vou

Ultrapasso direções



Helena Calil

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O Milagre

Eu quero o som da manhã
que pia ao meu ouvido
a saudade sem motivo.

Quero mostrar-me audaz;
engolir sementes e ao parir
um sonho, fazê-lo amadurecer
até o anoitecer, na certeza de ter
por toda a vida , a seiva do prazer.

Quero enxergar caminhos,
seguras jornadas de
descobrimento do ser.

Quero juntar-me aos poucos
aos loucos, e compreender...


Clara Lua out/2008

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